Tristão e Isolda - Salvador Dalí |
Entre as várias hipóteses de sua origem, o mito de Tristão e Isolda traz vestígios que podem remontar várias épocas e culturas, passando pela literatura oral céltica do século VI, e pode ter ligação também com uma tradição viking do século X. Ainda há estudiosos que vinculam o mito a uma antiga lenda persa.
Independente de sua origem, o primeiro que se tem registro a cantar o mito em seus versos foi o francês Beroul, na metade do século XII que os escreveu em francês antigo, além dele também o inglês Thomas, que escreveu o mito com o nome de Tristan por volta de 1170, a poetisa Maria de França escreveu a história em um pequeno Lai (curtos romances escritos em inglês e francês medieval, dos quais a poetisa foi uma grande representante), também os alemães Eilhart von Oberg e Gottfried von Straßburg o escreveram provavelmente por volta de 1220.
A história foi prosificada em 1230 escrito por um anônimo em francês antigo, nesta prosa o mito se mistura com o Ciclo Arturiano e transforma Tristão em um dos cavaleiros da Távola Redonda.
Breve Resumo
Releituras
Ópera de Richard Wagner
BibliografiaTristão de Leão foi criado pelo tio Marcos, rei da Cornualha, que o enviou a Irlanda, a fim de pedir em seu nome a mão de Isolda, a Loura. Por engano, Tristão bebeu com ela um filtro mágico que tinha a propriedade de acender um amor irresistível e eterno. Desesperados por enganar o rei Marcos, que veneram. Isolda e Tristão separam-se. Ele foge para Bretanha onde se casa com Isolda das Mãos Brancas. Quando, porém, um ferimento grave põe sua vida em perigo, manda seu fiel Keherdin em busca de Isolda, a Loura. O mensageiro a traz em uma nave de vala branca. A mulher de Tristão, porém, informa-lhe que a vela é negra, sinal convencionado em caso de insucesso na missão. Tristão morre e Isolda que chegou muito tarde morre de dor, ao lado do amante.
Releituras
Filme - Tristão e Isolda (2005)
Ópera de Richard Wagner
ROSSI, Luciano. A literatura novelística na Idade Média portuguesa. ICALP - Colecção Biblioteca Breve - Volume 38, 1979
eu li o livro a historia é linda
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