sexta-feira, 1 de abril de 2011

Tristão e Isolda


Tristão e Isolda - Salvador Dalí
O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diversas maneiras por diversos autores ao longo da história, com seus antecedentes celtas, essa história de amor trágico tão forte que resistiu ao tempo assumindo forma de opera em 1857 pela música do alemão Wagner, e em 2006 estreou nas telas de cinema. 
Entre as várias hipóteses de sua origem, o mito de Tristão e Isolda traz vestígios que podem remontar várias épocas e culturas, passando pela literatura oral céltica do século VI, e pode ter ligação também com uma tradição viking do século X. Ainda há estudiosos que vinculam o mito a uma antiga lenda persa.
Independente de sua origem, o primeiro que se tem registro a cantar o mito em seus versos foi o francês Beroul, na metade do século XII que os escreveu em francês antigo, além dele também o inglês Thomas, que escreveu o mito com o nome de Tristan por volta de 1170, a poetisa Maria de França escreveu a história em um pequeno Lai  (curtos romances escritos em inglês e francês medieval, dos quais a poetisa foi uma grande representante), também os alemães Eilhart von Oberg e Gottfried von Straßburg o escreveram provavelmente por volta de 1220.
A história foi prosificada em 1230 escrito por um anônimo em francês antigo, nesta prosa o mito se mistura com o Ciclo Arturiano e transforma Tristão em um dos cavaleiros da Távola Redonda.
Breve Resumo

Tristão de Leão foi criado pelo tio Marcos, rei da Cornualha, que o enviou a Irlanda, a fim de pedir em seu nome a mão de Isolda, a Loura. Por engano, Tristão bebeu com ela um filtro mágico que tinha a propriedade de acender um amor irresistível e eterno. Desesperados por enganar o rei Marcos, que veneram. Isolda e Tristão separam-se. Ele foge para Bretanha onde se casa com Isolda das Mãos Brancas. Quando, porém, um ferimento grave põe sua vida em perigo, manda seu fiel Keherdin em busca de Isolda, a Loura. O mensageiro a traz em uma nave de vala branca. A mulher de Tristão, porém, informa-lhe que a vela é negra, sinal convencionado em caso de insucesso na missão. Tristão morre e Isolda que chegou muito tarde morre de dor, ao lado do amante. 



Releituras



Filme - Tristão e Isolda (2005)









Ópera de Richard Wagner


Bibliografia





ROSSI, Luciano. A literatura novelística na Idade Média portuguesa. ICALP - Colecção Biblioteca Breve - Volume 38, 1979

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